outras tantas madrugadas

quarta-feira, novembro 23, 2005

nós

Não tencionava ficar até ao fim. Nem me dei ao trabalho de ligar a ficha...
Só percebi (por) que fiquei quando, quase sem bateria, na última cena e num último esforço, o ecrã se apagou, deixando apenas a música a tocar e o reflexo dos meus olhos no fundo negro, a olhar-me de frente sem dó nem piedade.
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(De facto, quanto mais tento desatá-lo, mais o aperto... e, estranhamente, quando vejo com mais clareza é quando se torna mais cego. E agora?)