outras tantas madrugadas

domingo, janeiro 15, 2006

sem rede

Para saber que não sonhei bastou-me o dia de hoje. E as palavras tantas vezes repetidas para me chamar à razão como para fugir a ela:
"só é tua a loucura onde, com lucidez, te reconheças".
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E sendo nossa (aos poucos cada vez mais nossa, cada vez mais lucidamente)... que fazemos com ela, se não deixa de ser uma loucura? Que fazemos connosco se nos negarmos sempre ao risco que ela encerra? Como podemos encontrar-nos se, por uma vez que seja, não aceitarmos perder-nos? Quem segura quem quando dizemos "não podes largar a minha mão..."?
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(que desculpa inventaremos desta vez?...)