outras tantas madrugadas

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

certezas de sempre que tentarei não esquecer hoje

.
A vida não avança sem decisões. Se não gosto hoje de as tomar, gostarei amanhã de as ter tomado.
.
Nunca uma decisão é 100% certa.
Há momentos em que qualquer decisão é mais certa do que não decidir.
.
Por mais que me custe admiti-lo, há forças que às vezes me faltam, há coisas que não consigo fazer. Decidir, bem ou mal, não é uma delas. Assumir as consequências das minhas decisões também não será.
.
Desistir”, como o entendo, é não fazer aquilo em que acredito e não terminar o que, em liberdade, sei que quero e decidi começar. A tudo o resto chamo “parar a tempo”.
.
Infelizmente, antes de parar, os passos desajeitados que damos para não cair quase sempre deixam pedras nos sapatos de quem está por perto. E é por esses - "os que estão perto" - que nos custam tanto, mais do que por serem dados no limite do equilíbrio: por sabermos que quanto maior for a dor causada mais nos doerá a nós e por sentirmos que, por maior que seja a dor, não desistirão de caminhar connosco.
Dos passos de hoje, foram duas as pedras que deixei.
Pedras destas só saem à força de outros passos, mais firmes e maiores. Algumas nunca chegam a sair. Mas vale a pena tentar.