outras tantas madrugadas

domingo, março 12, 2006

A14

Nem o nevoeiro da noite aprendi ainda a atravessar sozinha.
Se hoje não tivesse chegado a casa nem eu teria dado conta.
Assusta-me este vazio, esta tristeza sem nome, vaga e difusa, que teima em pairar sobre mim em vez de se revelar e me derrubar de uma vez com um soco certeiro: custa-me menos levantar-me do que viver com medo de caír.