- Não, como se fosse uma bênção - corrigiu. - Olhe, D., o destino costuma estar ao virar da esquina. Como se fosse um gatuno, uma rameira ou um vendedor de lotaria: as suas três encarnações mais batidas. Mas o que não faz é visitas ao domicílio. É preciso ir atrás dele.
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(agora com um bocadinho minúsculo do contexto porque, na verdade, foi ele que me chamou a atenção, mais do que a pérola filosófica...)
Dias como o de hoje não devem ser considerados na estatística da vida. Ainda assim, gosto de acreditar que, no extremo oposto, haverá também dias improváveis para viver.