outras tantas madrugadas

terça-feira, fevereiro 28, 2006

algo de estranho se anda a passar na minha vida

Hoje acordei com a sensação de ter sido atropelada, as unhas pintadas de vermelho, um carimbo do Orfeon nas costas da mão direita e um colar de pérolas na cabeceira da cama que não faço puto ideia de quem seja.
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(um carimbo do Orfeon nas costas da mão??! Meu Deus...)

domingo, fevereiro 26, 2006

ao som da tua música

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sei que és para mim tudo o que dizes
sei que posso aceitar tudo o que ofereces
sei que nunca faltarás ao que prometes
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e desconfio...
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que bastaria um "s" a menos no que sei para ser(mos) ainda mais feliz(es)
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(será que sabes tudo isto?)

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

certezas de sempre que tentarei não esquecer hoje

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A vida não avança sem decisões. Se não gosto hoje de as tomar, gostarei amanhã de as ter tomado.
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Nunca uma decisão é 100% certa.
Há momentos em que qualquer decisão é mais certa do que não decidir.
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Por mais que me custe admiti-lo, há forças que às vezes me faltam, há coisas que não consigo fazer. Decidir, bem ou mal, não é uma delas. Assumir as consequências das minhas decisões também não será.
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Desistir”, como o entendo, é não fazer aquilo em que acredito e não terminar o que, em liberdade, sei que quero e decidi começar. A tudo o resto chamo “parar a tempo”.
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Infelizmente, antes de parar, os passos desajeitados que damos para não cair quase sempre deixam pedras nos sapatos de quem está por perto. E é por esses - "os que estão perto" - que nos custam tanto, mais do que por serem dados no limite do equilíbrio: por sabermos que quanto maior for a dor causada mais nos doerá a nós e por sentirmos que, por maior que seja a dor, não desistirão de caminhar connosco.
Dos passos de hoje, foram duas as pedras que deixei.
Pedras destas só saem à força de outros passos, mais firmes e maiores. Algumas nunca chegam a sair. Mas vale a pena tentar.

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

se te parece...

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"Pareces um pardal que caíu do ninho"

5 razões que bastariam para parar

não sei correr sem saber para onde vou
não sei correr sabendo que não chego onde me pedem
não consigo correr se não há palmo do meu chão que eu sinta firme
não posso correr atrás de quem não acredita em nada disto
não quero correr o risco de caír apenas para o provar

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

espinhos & fragilidades

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(se ao menos eu tivesse a Tua mão...)
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quarta-feira, fevereiro 08, 2006

da tarde de hoje

(sem precisar de palavras, cada um concentrado no seu mundo, na sua aposta de futuro)
Gosto de estar contigo. Ponto.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

por hoje é tudo

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não negarei ficar assim nesta beleza
assobiando as melodias mais fugazes
não é possível nem é simples com certeza
mas é a vontade que me dá do que me fazes
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(tão pequenina e discreta como a linha da fronteira)
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quarta-feira, fevereiro 01, 2006

pequenas recompensas

Talvez pelas escolhas certas do meu dia tenha merecido o sorriso com que me vou deitar. Talvez este sorriso mereça de mim menos medo de apostar em escolhas certas.